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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nos embalos de Dancing Queen


A partir de novembro, o palco do Teatro Abril receberá a megaprodução do musical Mamma Mia!, que conta com grande elenco e as célebres músicas do ABBA
Uma das cenas do musical Mamma Mia! com o elenco britânico Mais de 42 milhões de pessoas já assistiram. Arrecadou mais de dois bilhões de dólares em bilheteria. Estreou em mais de 240 cidades ao longo de dez anos. Está em cartaz há 12 anos no West End, em Londres, e há nove na Broadway, em Nova York. Esses são alguns números do musical Mamma Mia!, que estreia dia 11 de novembro no Teatro Abril, em São Paulo. A versão nacional conta com nomes já consagrados no circuito de musicais brasileiros, como Saulo Vasconcelos (Cats, Fantasma da Ópera, Les Misérables e A Bela e a Fera), Kiara Sasso (Jekyll & Hyde - O Médico e o Monstro, O Fantasma da Ópera, A Bela e a Fera e A Noviça Rebelde) e Cleto Baccic (Cats e Tieta do Agreste - O Musical). Em Mamma Mia!, eles vivem respectivamente Sam, Donna e Harry, que ao lado de Carlos Arruza - no papel de Bill - formam o "quarteto" amoroso da trama. Donna é mãe de Sophie, interpretada por Pati Amoroso, que pretende descobrir, antes de se casar, qual dos três ex-namorados da mãe é seu pai. É uma história de amor e amizade, que se passa em uma pequena ilha grega. O musical rendeu um filme em 2008, estrelado por Meryl Streep e Pierce Brosnan. A superprodução realizada no Brasil é dirigida por Floriano Nogueira e conta com o apoio do diretor canadense Robert McQueen. As versões em português das famosas músicas do grupo ABBA são assinadas por Cláudio Botelho.Entre no clima de Dancing Queen, Money, Money, Money e Take a Chance on Me!
O ator Cleto Baccic é um dos destaques do elenco nacional, na pele de Harry
Como surgiu o convite para participar da versão nacional de um deste que é um dos musicais mais visto no mundo?  
Cleto - Tinha acabado de estrear em Cats quando anunciaram as audições para o Mamma Mia!. Como a produção deste musical também é da T4F, todo o elenco de Cats foi convidado a participar da seleção. Confesso que fui pego de surpresa, pois todas as minhas atenções estavam voltadas para o Tugger (o personagem Rum Tum Tugger, de Cats) e não tive nem tempo de sofrer com o teste. Quando me dei conta, já estava na final com o Saulo e o Arruza.
 Você já tinha simpatia pelo roteiro antes de fazer parte do elenco nacional? O que mais lhe chamava atenção em Mamma Mia!?  
Cleto - Sim. As músicas do ABBA são incríveis e acho difícil alguém não gostar, especialmente se viveu nas discotecas dos anos 70. Também gosto muito do enredo pois, de maneira divertida, a peça mostra duas gerações e suas peculiaridades. Além de tratarmos de um tema importante, que é a busca de Sophie pelo pai desconhecido.
 Haverá alguma alteração quanto ao cenário, enredo ou personagens do original da Broadway, para a versão nacional? 
 Cleto - Não haverá mudanças dessa natureza. Cenário, luz, enredo e até figurinos são fidedignos à montagem original.
 Você interpretará Harry Bright, que é um dos possíveis pais de Sophie. Com qual dos três ex-namorados de Donna você se identifica mais?
Cleto - Ah, eu não tinha predileção por nenhum dos ex-namorados de Donna. Mas, agora, vivendo Harry Bright, posso apostar que Sophie é minha filha (risos). Fica claro na história que Sam foi o grande amor de Donna, mas Harry e Bill foram aventuras que também marcaram a vida dela, cada uma de sua forma.
Os três possíveis pai de Sophie, na versão londrina do musical
 Harry é um banqueiro inglês e tem uma personalidade mais introspectiva e formal. Você vê alguma característica sua parecida com o personagem?
Cleto - Eu sou naturalmente muito comunicativo, o que não quer dizer que eu não seja tímido. Aproveito essa minha timidez para encontrar uma postura mais adequada para o Harry.  Mas, durante a peça, Harry vai relembrar seu período de adolescência, época em que era um jovem roqueiro e "rebelde".  
 Como estão os ensaios? O que está mais difícil e o que mais lhe agrada?
Cleto - Estamos sendo dirigidos por profissionais incríveis e que conseguem tirar o melhor desse elenco. Robert McQueen é o diretor canadense que nos acompanha nesse período, juntamente com Floriano Nogueira, que permanecerá na direção do musical durante toda a temporada. Eles nos deixam muito à vontade para criar e encontrar nossos personagens. É algo muito prazeroso trabalhar com uma equipe desse nível, que sabe tratar e motivar o ator. A maior dificuldade pra mim, tem sido tocar violão e fingir que já sabia (risos).
 Você foi um dos grandes destaque de Cats ao viver o gato Rum Tum Tugger. Como esse papel impactou a sua carreira?
Cleto - Cats foi um divisor de águas na minha vida e grande aprendizado para minha carreira. São muitas as dificuldades para se manter em uma temporada longa, ainda mais em um espetáculo que exige tanto da parte física.   
As expectativas são sempre as melhores para uma estreia. Mas como você acha que o público, o qual já é fã do musical e do filme Mamma Mia!, vai aceitar a versão nacional?
Cleto - Eu acho que o público vai se render à versão nacional. A peça é solar, cheia de vida e Claudio Botelho nos brinda com mais um trabalho primoroso ao adaptar as letras originais para nosso idioma. Tenho certeza de que os fãs de ABBA e de musicais vão vibrar com esse grande espetáculo.

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